Antônio Carlos Guimarães Dissertação na íntegra
 

Título: Construção e organização do manual de boas práticas de fabricação (BPF) para o laticício do CEFET de Urutaí/GO

Resumo: Boas Práticas de Fabricação (BPF) é um conjunto de princípios e regras para o correto manuseio de alimentos, abrangendo, desde as matérias-primas, até o produto final, de forma a garantir a saúde e a integridade do consumidor. A adoção de Boas Práticas de Fabricação é um requisito fundamental em um Programa de Segurança Alimentar, aliado à implementação dos PPHO (Procedimentos Padrões de Higiene Operacional), onde são documentados os procedimentos necessários para assegurar a ausência de perigos que possam comprometer a inocuidade dos alimentos. Este trabalho foi realizado com os alunos do Curso em Agroindústria do CEFET de Urutaí, Goiás com o objetivo de elaborar um manual de Boas Práticas de Fabricação para o laticínios/escola do CEFET. O conhecimento dos alunos a respeito de BPF foi verificado através de um questionário aplicado antes e ao final do trabalho. Após aplicação do questionário foi promovido um debate para discussão dos resultados do questionário e os alunos passaram a conhecer as Portarias e Leis referentes à BPF. Assistiram a um vídeo que enriqueceu o trabalho desenvolvido. Foram feitas visitas a cinco laticínios, sendo um do CEFET de Urutaí e outros quatro da região da Estrada de Ferro com objetivo de observar as condições e aplicar check list a cada um deles. A abordagem do check list, teve como objetivo integrar os alunos, fazendo-os participar de pequenos grupos e assim construir e organizar o manual de BPF para o CEFET de Urutaí, Goiás. A técnica utilizada foi a Díade, que consiste em pedir aos alunos que formem pares, isto é, minigrupos de duas pessoas. A divisão dos grupos foi realizada por heterogeneidade deliberada, critério que os próprios alunos decidiram por si mesmos. Como resultado do trabalho, além da construção e organização do manual de BPF para o laticínios/escola do CEFET de Urutaí, despertou-se no aluno a consciência de que ele próprio precisa ser competente como profissional e também garantir a ele próprio a compreensão da cidadania como participação social e política.