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Título:
A importância do Programa Afetivo-Sexual para os alunos do Instituto
de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
- Campus São
Resumo: A presente pesquisa é
um estudo sobre a importância do Programa de Educação
Afetivo-sexual (PEAS) para os alunos do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – Campus São João
Evangelista. Participaram da pesquisa 55 estudantes, da faixa etária
de 15 a 20 anos, internos e semi-internos, de ambos os sexos, residentes
no município de São João Evangelista-MG e em outros
municípios da região, sendo 31 alunos do Curso Técnico
em Agropecuária e 24 alunos do Curso Técnico em Alimentação.
Também participaram da pesquisa 33 professores, de ambos os sexos,
com idade entre 25 e 60 anos, residentes na cidade de São João
Evangelista-MG e região, com jornada de trabalho de 40 horas semanais,
sendo 14 professores do Ensino Médio, 06 professores do Curso Técnico
em Alimentação e 06 professores do Curso Técnico
em Agropecuária, 02 professores do Curso Técnico em Meio
Ambiente e 05 professores do Curso Técnico em Informática.
Servidores técnico-administrativos, num total de 20, também
participaram da pesquisa, sendo de ambos os sexos, com idade entre 25
e 55 anos, residentes na cidade de São João Evangelista-MG
e região, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, membros
do Departamento de Desenvolvimento Educacional. Foi aplicado, para todos
os participantes, um questionário com questões abertas.
A pesquisa atendeu aos preceitos ético-científicos. As respostas
foram agrupadas em categorias mediante análise de conteúdo.
Os dados foram organizados em categorias, tabelas e gráficos, possibilitando
a sua compreensão e interpretação. Os sujeitos pesquisados,
em quase sua totalidade, entendem que o Programa PEAS é importante
para promover discussões sobre sexualidade e que deve continuar
fazendo parte do currículo do Instituto. O importante papel que
a escola exerce na orientação afetivo-sexual durante a adolescência
foi ressaltado. O Programa PEAS foi apontado como uma forma do aluno exercer
o protagonismo juvenil, como fonte de integração, prevenção
a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs/AIDS), gravidez
precoce e drogas. Os resultados demonstraram que o PEAS atua como mecanismo
de produção de sujeitos e identidades, disponibilizando
formas diferentes de compreender e vivenciar as relações
afetivo-sexuais ligadas à saúde e à qualidade de
vida dos alunos. Conclui-se, então, que o PEAS está subsidiado
numa concepção crítica e reflexiva, com vistas à
práxis comprometida com a educação libertadora, favorecendo
atitudes responsáveis e efetivas na edificação de
uma identidade consciente e autônoma, contribuindo para formação
integral do aluno, tornando-o agente de mudança e transformação,
para o exercício adequado da sexualidade e da cidadania. |
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